quinta-feira, 28 de maio de 2009

Português e línguas autóctones






Estima - se que, 44% da população fala crioulos de base portuguesa, 11% falava o português e o restante, inúmeras línguas africanas. As mais importantes línguas autoctónes são: balanta, fula, mandinga, manjaca e mancanha. O crioulo da Guiné-Bissau possui dois dialetos, o de Bissau e o de Cacheu, no norte do país. A presença do português em Guiné-Bissau não está consolidada, pois apenas uma pequena percentagem da população guineense tem o português como a língua materna e menos de 15% tem um domínio aceitável da Língua Portuguesa. A zona lusófona (que fala português) corresponde ao espaço geográfico conhecido como "a praça", que corresponde à zona central e comercial da capital (Bissau). A situação se agrava devido ao fato da Guiné-Bissau ser um país encravado entre países francófonos e com uma comunidade imigrante expressiva vinda do Senegal e da Guiné (também conhecida como Guiné-Conakri). Por causa da abertura à integração sub-regional e da grande participação dos imigrantes francófonos no comércio, existe presentemente uma grande tendência de as pessoas utilizarem e aprenderem mais o francês do que o português. Há aqueles que defendem que, atualmente, o francês já é a segunda língua mais falada na Guiné, depois do crioulo. O português é utilizado na administração, no ensino, na imprensa e nas relações internacionais. Nas situações da vida cotidiana são utilizadas também línguas nacionais ou crioulos de origem portuguesa.

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